9 de maio de 2012.
Depois de dois anos e 5 meses, chegou o nosso último dia falando no Skype. Como muitos outros casais, se não fosse pela internet a gente inevitavelmente não estaria mais junto. Com internet já foi díficil, imagina sem.
Foram horas e horas de conversa jogada fora, de sorrisos e choros, brigas e reconcialições. Por não termos nada além de uma tela de computador, microfones e autofalantes, criamos uma relação baseada em conversa. Sem assunto, não tinha namoro.
Fomos privados do silêncio bom de estar apenas na companhia um do outro, simplesmente porque não dava para a gente ficar na frente do computador em silêncio. A tecnologia ainda não chegou nesse nível.
Fomos privados do silêncio bom de estar apenas na companhia um do outro, simplesmente porque não dava para a gente ficar na frente do computador em silêncio. A tecnologia ainda não chegou nesse nível.
Apesar de diminuir nossa distância, não nos permitia o perto que queríamos. Mas, por outro lado, nos dava uma segurança boba, de poder desligar o computador quando era "melhor assim". Amanhã a gente conversa. Status: offline. Era possível controlar o nosso tempo juntos e nos dedicarmos para aquele tempo, mas no mundo real, todo mundo sabe que não é sempre assim.
Quantas vezes, temos que arrumar o tempo que não temos, nos dedicarmos quando não queremos, estar disponível quando não estamos. Tudo pelo outro. Nesse maravilhoso sacrifício que é viver junto, todos os dias embaixo do mesmo teto. Dormindo e acordando na mesma cama.
Que jogue a primeira pedra quem nunca quis ficar invisível na frente do namorado/noivo/marido. Ou melhor, quem nunca quis desligar ou colocar a mulher para hibernar. Não dá, gente. E pela primeira vez, nós dois estávamos prestes a descobrir de verdade como ia ser a nossa vida cara a cara, dia a dia. Sem tela, nem teclado, sem a desculpa de que a bateria acabou ou o Windows travou.
A gente tinha uma ideia, mas agora era para valer. Os testes tinham acabado. Ao mesmo tempo, que isso era um alívio era também um tormento. E se não der certo, dá para reiniciar?
O tempo que passamos longe acabou nos solidificando e apesar de ter nos faltado o toque e o cheiro por tanto tempo, fomos presenteados com visão, audição e fala. E também com muitas boas memórias =).
A gente tinha uma ideia, mas agora era para valer. Os testes tinham acabado. Ao mesmo tempo, que isso era um alívio era também um tormento. E se não der certo, dá para reiniciar?
O tempo que passamos longe acabou nos solidificando e apesar de ter nos faltado o toque e o cheiro por tanto tempo, fomos presenteados com visão, audição e fala. E também com muitas boas memórias =).
Agora, que venham as fotografias juntos, no mesmo lado da câmera. Do mesmo lado de lá.
Impossível não se emocionar com seus posts. Não sei se eu teria aguentado, vcs além de construirem a relação de vcs com amor, precisaram mto da amizade pra q ela desse certo. Realmente não é fácil a convivência junto, mas acho q os prós superam os contras e eu amo ESTAR JUNTO sempre! Bjões
ResponderExcluir:) Obrigada Débora!! Sabe que todo mundo dizia isso, ah eu não ia aguentar, mas a gente não tinha escolha. Mais difícil que aguentar a distância era aguentar a separação. Então, era escolher entre o ruim e o pior! hahaha Tomara que a convivência não seja mais difícil que a distância, né? Beijão, volta sempre.
ExcluirQue lindo tudo isso, Fabiana.
ResponderExcluirÉ assim mesmo, tenho passado um pouco por isso também, essa história de ficar horas e horas na frente do computador, ao telefone, cedendo, abrindo espaço para o outro. Lindo o seu post. Felicidades!
Muito obrigada Caroline :) Boa sorte na sua história!! Tudo de bom! Volta sempre! Beijokas
Excluirqueridooooooooos!!! saudades simplesmente gigante!! teus posts me deixam sensível, sua boba!!! AMO
ResponderExcluirhahaha boba é tu!! Tens que fazer uma conta no Skype aí posso falar ctg :D saudade do tamanho do mundo! AMO e ponto! beijo beijo
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