Agosto de 2013.
Depois da minha segunda desilusão com o vestido da Theia (primeiro com o falso e depois com o original), resolvi voltar para a lista da sogra e me lembrei dessa lojinha chamada Bowties Bridal. Eu tinha gostado de um modelo deles e resolvi dar uma segunda chance.
Eis que chego na loja e tenho que lidar com os olhares de - como assim, faltam 3 meses para o casamento e tu não tens vestido? Inspira, expira. Eu não quis experimentar o vestido que eu tinha gostado antes e fui logo reapresentada para a Maggie Sottero e para um modelo da nova coleção de outono, recém chegado.
O vestido era o primo rico do vestido da Vera Wang. O mesmo conceito, mas mais refinado. Quero experimentar, eu finalmente falei, depois de olhar todos os modelos da loja inteira. Um por um. Experimentei. Serviu. Ficou bonito. Fui para casa. Dormi. Sonhei que não tinha vestido.
Na mesma semana, resolvi voltar na loja para olhar o tal vestido da Maggie. Não tinha mais o que olhar. Não tinha mais tempo, não tinha mais romance. Eu precisava me decidir. Quase que nem o Jared. Era ou não era. E era. E foi. Comprei o modelo da Maggie por $1000. E paguei mais $150 de rush fee - urgência na entrega. Mas, a essas alturas, eu nem me importava mais. O vestido chegaria na loja entre duas e três semanas.
Nesse meio tempo, a gente decidiu que eu não precisava de buquê de flores para festa em Lincoln. Porque a gente não vai estar chegando da cerimônia, disse o Jared. Nesse mesmo raciocínio, o vestido que eu acabei escolhendo para o casamento no Brasil ficou meio fora de propósito com a festa na Nebraska.
O Jared sugeriu usar o vestido do casamento do Brasil na decoração da recepção em Lincoln e comprar um vestido novo para a festa aqui nos EUA. Disso tudo, eu só ouvi as palavras comprar um vestido novo. Ao mesmo tempo que o meu ser se estremeceu com a ideia de achar OUTRO vestido de noiva, as palavrinhas mágicas comprar vestido novo, falaram mais alto. Boa ideia, eu disse!
No entanto, a coisa ficou toda meio no ar. Eu olhei uns modelos mais simples na internet e me programei para não gastar mais de $300 no vestido número 2. Além disso, eu também achei que eu podia comprar mais para frente, por ser algo mais simples.
Uma semana e meia depois, a moça da loja liga dizendo que o vestido chegou, mas que eu precisava ter os sapatos para o casamento antes de eu ir fazer a bainha. Então, eu precisava comprar sapatos para ontem, por que vai saber quanto tempo essas criaturas de Deus precisam para fazer uma bainha no vestido.
Saímos para comprar sapatos para nós dois. O Jared achou logo em seguida e de quebra ainda achou uma gravata. Eu preciso dizer que eu não encontrei sapato nenhum? Mas, contudo, porém, todavia, a procura do sapato entramos na Nordstrom, uma dessas lojas de departamento, e passamos pela seção de noivas.
Resolvemos dar uma olhada nos dois vestidos que a loja tinha. Os dois eram lindos, um curto e um longo. O Jared me incentivou a experimentar os dois. Como esse é o vestido para a recepção, a gente concordou que ele podia ver e me ajudar (graças a Deus). A parte mais difícil dessa busca desatinada por vestidos foi não ter a opinião dele. Sim, porque ele opina em todas as minhas roupas, às vezes eu não escuto, mas ele sempre opina.
Gostamos dos dois. Para complicar, eles custavam a mesma coisa. Eu disse para ele decidir. Simplesmente, porque eu não tinha mais condições. Os dois estavam bonitos, eu já tinha escolhido um, ele podia escolher o outro. Ele não conseguiu decidir e a solução que ele encontrou foi comprar os dois. Não mesmo, eu falei. Nem pensar.
Ele me convenceu do plano: comprar os dois (só tinham aqueles no meu tamanho), experimentar com calma em casa, mostrar para as mães, irmãs e amigas e aí escolher um. O que a gente resolver não usar, nós devolvemos e pegamos o dinheiro de volta. Peraí, a gente já não fez isso com outro vestido de noiva?
Eu não queria casar e aqui estou eu. Já comprei cinco vestidos de noiva: um para o casamento no civil ano passado, um da China, um da Maggie Sottero e DOIS da Adrianna Papell para a recepção. Bem feito para mim.
Quase um ano depois que essa brincadeira de achar vestidos de noiva começou, posso dizer para vocês que agora eu tenho vestido, véu e sapato. Mas vocês vão ter que esperar até novembro para ver. Tá, vou mostrar um pedacinho.
Durante esse ano inteiro, eu me peguei olhando muitos episódios do Say Yes to the Dress, mas o melhor de todos foi semana passada, quando o Jared chegou em casa no finalzinho de um dos episódios, bem naquela parte, quando eles mostram a noiva entrando na igreja com o vestido escolhido. Ele olhou para mim e disse:
- Como é que eu não vou chorar?
Resolvemos dar uma olhada nos dois vestidos que a loja tinha. Os dois eram lindos, um curto e um longo. O Jared me incentivou a experimentar os dois. Como esse é o vestido para a recepção, a gente concordou que ele podia ver e me ajudar (graças a Deus). A parte mais difícil dessa busca desatinada por vestidos foi não ter a opinião dele. Sim, porque ele opina em todas as minhas roupas, às vezes eu não escuto, mas ele sempre opina.
Gostamos dos dois. Para complicar, eles custavam a mesma coisa. Eu disse para ele decidir. Simplesmente, porque eu não tinha mais condições. Os dois estavam bonitos, eu já tinha escolhido um, ele podia escolher o outro. Ele não conseguiu decidir e a solução que ele encontrou foi comprar os dois. Não mesmo, eu falei. Nem pensar.
Ele me convenceu do plano: comprar os dois (só tinham aqueles no meu tamanho), experimentar com calma em casa, mostrar para as mães, irmãs e amigas e aí escolher um. O que a gente resolver não usar, nós devolvemos e pegamos o dinheiro de volta. Peraí, a gente já não fez isso com outro vestido de noiva?
Eu não queria casar e aqui estou eu. Já comprei cinco vestidos de noiva: um para o casamento no civil ano passado, um da China, um da Maggie Sottero e DOIS da Adrianna Papell para a recepção. Bem feito para mim.
Quase um ano depois que essa brincadeira de achar vestidos de noiva começou, posso dizer para vocês que agora eu tenho vestido, véu e sapato. Mas vocês vão ter que esperar até novembro para ver. Tá, vou mostrar um pedacinho.
- Como é que eu não vou chorar?